terça-feira, 31 de julho de 2012

"All Whites" decidirão vaga contra Brasil após empate diante dos "Faraós".

  Por Rodrigo Augusto


  Amanhã, a Nova Zelândia terá pela frente seu maior desafio no Torneio de Futebol Masculino das Olimpíadas de Londres: os “All Whites” terão pela frente o Brasil, necessitando da vitória para garantir a inédita classificação. Com os três pontos e um tropeço da Bielorrússia contra o Egito, os comandados de Neil Emblen esperam poder comemorar a vaga. Esta, porém, ficou mais distante após a última partida dos “kiwis”, na qual os meninos oceânicos apenas empataram com os “faraós” egípcios.


McGlinchey (Nova Zelândia, branco) disputa bola com Ahmed Fath (Egito, vermelho). Foto: Sporting Life


  A partida, que ocorreu em Old Trafford, o “Teatro dos Sonhos”, poderia se tornar um verdadeiro pesadelo para os oceânicos caso a derrota viesse, o que levaria à precoce eliminação ainda na primeira fase.

Shane Smeltz (Nova Zelândia, branco) domina bola sob o olhar atento de Hegazi (Egito, vermelho). Foto: Zimbio

 O jogo iniciou bem movimentado, com os egípcios pressionando e os neozelandeses aproveitando sua principal arma: o contra-ataque, principalmente nas jogadas que aconteciam por intermédio do arisco Dakota Lucas, além das boas investidas dos oportunistas Wood e Smeltz no ataque.

Smeltz (branco, Nova Zelândia) tenta alcançar a bola mesmo sofrendo forte marcação de Hegazi (Egito, vermelho). Foto: Zimbio

  Para a alegria de toda a Oceania, a Nova Zelândia abriu o placar aos 17 minutos da etapa inicial, com um belo gol de Chris Wood, que acabou surpreendendo a zaga e o goleiro do Egito.

Wood (10) comemora o gol de abertura do placar para a Nova Zelândia. Foto: Zimbio

  Daí até o término do primeiro tempo, o jogo se arrastou com ares melancólicos e poucos lances de efeitos para ambos os lados. Porém, Salah deu um “toque de emoção” à partida com o empate aos 40 minutos de jogo, o que possibilitou tranquilidade aos africanos durante o intervalo.

Jogadores egípcios comemoram o gol de empate de Salah (11, centro). Foto: Zimbio

  Tendo que “começar do zero” devido ao empate sofrido, a Nova Zelândia optou por defender-se em determinados momentos do jogo, visando evitar a segunda derrota na competição, enquanto o Egito mantinha a posse de bola, mas pecava nas finalizações, não concretizando as poucas chances que criava.

Meteab (Egito) e Smith (Nova Zelândia) lutam pela posse do esférico. Foto: Zimbio

  Com isso o placar não se movimentou mais e o jogo e terminou em 1-1. Isso garantiu a classificação antecipada para o Brasil, que lidera a chave com 6 pontos após o triunfo de 3 a 1 em cima da Bielorrússia, que vem em segundo com 3 pontos; a seguir aparecem Egito e Nova Zelândia com apenas 1 ponto.

Assista aos gols do empate entre Nova Zelândia e Egito

  Na última rodada, os “kiwis” precisam vencer o Brasil e torcer por uma vitória magra do Egito sobre a Bielo-Rússia ou um simples empate neste duelo para seguir sonhando com a classificação, que ainda parece um sonho distante. O duelo decisivo para os “All Whites” ocorre amanhã, a partir das 10h30 (horário de Brasília), na cidade de Newcastle frente o selecionado tupiniquim.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Ba vence Labasa nos pênaltis e é campeão da Batalha dos Gigantes pela 15ª vez em sua história!

  Por João Victor Gonçalves


  A maior torcida de Fiji está em festa! Com um elenco unido, habilidoso e experiente, o Ba não deu maiores chances a seus rivais e conquistou a Batalha dos Gigantes, competição que reúne os oito melhores selecionados do futebol fijiano, pela 15ª vez em sua história. Porém, a exemplo do ano passado, o destino da taça foi decidido apenas nas grandes penalidades.


Jogadores do Ba celebram a conquista da Batalha dos Gigantes ao lado do troféu da competição e do choque de premiação


  Antes de analisar o confronto decisivo, cabe ressaltar a trajetória dos "Homens de Preto" até a decisão: na 1ª Fase, a equipe fez uma campanha regular, obtendo duas vitórias e uma derrota, o que foi suficiente para assegurar a vice-liderança da chave. O debut no certame ocorreu com uma vitória sobre Nadroga por 3-1; posteriormente, o triunfo sobre o Rewa, bi-campeão da Batalha dos Gigantes em 2010 e 2011 por 1-0 teve um sabor especial, já que eliminou os "Tigres do Delta" da competição, afastando a possibilidade de um inédito tri-campeonato para os "Reds".


O Labasa (foto) foi o único time a conseguir manter os 100% de aproveitamento após o fim da fase de classificação


  No último duelo da Fase Inicial, derrota pela contagem mínima para a equipe do Labasa. Neste encontro, muitos acreditaram que o placar assinalaria o início da campanha vitoriosa dos "Babasiga Lions", equipe que vinha apresentando o futebol mais vistoso do certame até então. Na rodada anterior, a equipe alvirrubra havia despachado o Nadroga com um imponente 5-1 e a conquista da liderança da chave a credenciava como forte candidata ao título.


A maior goleada da competição foi vista na partida entre Rewa (vermelho) e Nadroga (amarelo): 11-0 para os "Tigres do Delta"; apesar disso, a equipe vencedora não conseguiu a classificação


  No Grupo 2 da competição, a decepção ficou por conta do Suva. Atual campeão do Fiji FACT (competição preparatória para a Liga Nacional), a equipe de Gurjit Singh encerrou a Fase Inicial com 4 pontos, obtidos com uma vitória sobre o modesto Navua (4-0) e um empate ante o Lautoka (2-2). Melhor para Lautoka e Nadi, que asseguraram a 1ª e 2ª colocações da chave, respectivamente.


O Nadi (verde) foi a grande surpresa da 1ª Fase, eliminando o Suva e ficando com a segunda vaga do Grupo 2. Imagem da partida dos "Jetsetters" contra o Navua (vermelho e azul)


  Nas semifinais, os futuros campeões tiveram pela frente o bom time do Lautoka, que via a chance de voltar à final como o grande passo rumo à conquista do título, o que não acontecia desde 1985. Dentro das quatro linhas, porém, nem mesmo o fato de jogar em seu estádio, o Churchill Park, favoreceu os "Blues": os "Homens de Preto" foram superiores durante todo o encontro, vencendo por 2-0, com dois gols de Tuimasi Manuca. Vaga garantida para os maiores campeões da BOG em mais uma decisão, na qual eles teriam pela frente um velho conhecido: o Labasa.


Imagem do duelo semifinal entre Ba (preto) e Lautoka (azul)


  A classificação dos "Babasiga Lions" para a grande decisão foi mais sofrida do que muitos esperavam: ante a equipe sensação da competição, o Nadi, o alvirrubro teve trabalho para superar a defensiva rival, sofrendo com as jogadas de contra-ataque dos "Jetsetters". Na segunda etapa, porém, um gol salvador de Apisalome Turuva colocou os "leões" na decisão, mantendo vivo a chance da torcida de Labasa de voltar a comemorar um título após a conquista do Interdistrital em 2011.


Jogador do Ba domina bola durante partida contra o Labasa sob o olhar atento de Waqa (vermelho e branco)


  No duelo decisivo, disputado neste domingo no Churchill Park, em Lautoka, as equipes entraram em campo com propostas bem diferentes: tendo na defesa seu ponto forte durante toda a temporada, o Ba procurou neutralizar as investidas do Labasa que, disposto a atacar desde os primeiros minutos, não encontrou sucesso durante todo o tempo regulamentar. Na prorrogação, porém, uma desagradável surpresa deixou os torcedores do Ba desesperançosos quanto às possibilidades de título.


Plantel do Nasinu posa para foto; equipe sagrou-se campeã da Premier Battle of Gigantes (espécie de 2ª Divisão da BOG) ao bater o Taveuni por 2-1


  Após cometer falta desleal, o atacante Osea Vakatalesau, destaque da equipe no torneio, recebeu o segundo cartão amarelo e acabou expulso. Com 10 homens em campo, o atual campeão da Liga Nacional não teve outra alternativa a não ser se resguardar dos ataques dos "leões" e esperar o apito final. Quando este chegou, o alívio estava estampado no rosto dos atletas, que teriam condições iguais às do rival na disputa por pênaltis.


Apesar do vice-campeonato, jogadores do Labasa (foto) deixaram uma boa impressão para sua fanática torcida


  Na série de cobranças, Avinesh Suwamy desperdiçou para o Ba logo no primeiro remate e, para aumentar o desespero da torcida alvinegra, Kerevanua anotou para o Labasa; porém, nos chutes seguintes, Turuva e Waqa desperdiçaram para os "Babasiga Lions", enquanto Neibuli, Vesikula e Nakama fizeram para o Ba. Bolaitoga até chegou a marcar para o Labasa, mantendo vivas as chances de título de sua equipe mas, com um remate potente, Laisenia Raura fez o gol que levou ao delírio a torcida dos "Homens de Preto" presente ao Churchill Park, em Lautoka: o Ba sagrava-se campeão da Batalha dos Gigantes pela 15ª vez em sua história.


Laisenia Raura (foto) foi o autor do histórico gol que garantiu o título ao Ba na decisão por penalidades


  Após a partida, o presidente do Ba, Rishi Kumar, ressaltou a conquista de sua equipe: "Estou muito feliz com o desempenho do Ba hoje. Gostaria de agradecer a todos os jogadores e às suas famílias pelo apoio." Este é o 80º título da história do Ba, o 30º somente nos últimos 10 anos, o que confirma a hegemonia da equipe no futebol local. Do lado vice-campeão, o presidente Bhim Raj Reddy fez questão de parabenizar seus atletas, apesar do revés: "Os meninos jogaram muito bem. Foi um grande desafio para nós desde o primeiro dia até este jogo e eu só gostaria de agradecê-los".



Eis o time do Ba campeão da Batalha dos Gigantes 2012: (em pé) Robanakadavu, Vakatalesau, Tekiata, Tiwa, Kalou e Kumar; (agachados) Prasad, Nakama, Gasaubalavu, Vesikula e Manuca.



  Com a conquista, o Ba leva, além do título de "Gigante" do futebol fijiano, US$ 11.000 em premiações; o Labasa fatura US$ 4.000, enquanto o Lautoka, que venceu o Nadi por 1-0 na decisão do 3º lugar, fica com US$ 2.000. Pela Premier Division, espécie de 2ª Divisão da Batalha dos Gigantes, que reúne as equipes da 2ª Divisão da Liga Nacional num torneio paralelo à BOG, o Nasinu venceu o Taveuni por 2-1, garantindo o troféu e US$ 1.000 na sua conta bancária.


  Confira todos os resultados da Batalha dos Gigantes 2012:
  
  Grupo 1
  Ba 3-1 Nadroga
  Labasa 2-0 Rewa
  Nadroga 1-5 Labasa
  Rewa 0-1 Ba
  Rewa 11-0 Nadroga
  Labasa 1-0 Ba


  Grupo 2
  Suva 0-1 Nadi
  Lautoka 3-1 Navua
  Navua 0-4 Suva
  Lautoka 3-1 Nadi
  Nadi 2-0 Navua
  Suva 2-2 Lautoka


  Semifinais
  Lautoka 0-2 Ba
  Labasa 1-0 Nadi


  Final
  Ba (4) 0-0 (2) Labasa


  Fonte das Imagens: Fiji FA e Fijilive  

domingo, 29 de julho de 2012

"Ferns" lutam até o fim, mas acabam derrotadas pelo Brasil e veem sonho da classificação mais distante

  Por João Victor Gonçalves


  Num jogo muito de nível técnico muito baixo, a seleção neozelandesa conheceu sua segunda derrota em dois jogos no Torneio de Futebol Feminino das Olimpíadas de Londres. Apesar da luta das meninas oceânicas para manter o marcador em branco, a seleção brasileira contou com uma boa dose de sorte e com o talento de uma de suas melhores jogadoras, Cristiane, para chegar ao gol da vitória e garantir mais três pontos.


Ria Percival (2, Nova Zelândia) consegue recuperar bola de Cristiane (Brasil). Foto: Getty Images


  Após a derrota na estreia para a Grã-Bretanha pela contagem mínima, as comandadas de Tony Readings tinham na partida contra o Brasil a chance de obter a recuperação em grande estilo. Todavia, as atuais bi-campeãs olímpicas impunham-se como, teoricamente, a melhor seleção do grupo, prometendo uma partida muito difícil para suas rivais.


Gregorius (10, Nova Zelândia) e Formiga (16, Brasil) lutam pela posse da bola. Foto: Sports World Report


  Com a bola rolando, porém, o quadro tupiniquim não confirmou as expectativas e apresentou um futebol de qualidade regular, pecando muito nas trocas de passes e não conseguindo transpor a forte barreira defensiva neozelandesa. Bem marcada pela experiente Ria Percival, Marta, eleita por cinco vezes como a melhor jogadora do mundo, não conseguiu mostrar o melhor de seu futebol.


Hoyle (4, Nova Zelândia) tenta frear boa descida de Cristiane (11, Brasil). Foto: DSG


  Senhora de suas ações no campo defensivo, a Nova Zelândia passou a arriscar-se no campo de ataque, tentando chegar ao gol de Andreia por meio das bolas aéreas e dos lançamentos de longa distância. Porém, Hannah Wilkinson não conseguiu repetir a boa atuação da partida inaugural e Sarah Gregorius teve um desempenho abaixo da média, o que contribuiu para o insucesso das "All Whites" no setor de vanguarda.


Abby Erceg (5, Nova Zelândia) leva a melhor em disputa aérea com a pequenina Érika (5, Brasil). Foto: Stuff


  Na segunda etapa, o desgaste físico foi uma constante para as duas equipes, que tentaram ao máximo manter a bola sob sua posse. Neste aspecto, a Nova Zelândia teve mais sucesso, chegando a incomodar a defensiva sul-americana nas boas descidas de Moorwood e Hearn. Porém, nos últimos 10 minutos, o Brasil lançou-se ao ataque de maneira mais incisiva, obrigando as "Ferns" a se fecharem no campo defensivo.


Cristiane (Brasil) tenta marcar disparando entre duas neozelandesas. Foto: Desert News


  Quando faltavam apenas 5 minutos para o término da partida, veio o castigo para as meninas de Tony Readings: após cobrança de escanteio, a arqueira Jenny Bindon saiu precipitadamente e, com um leve toque por cobertura, Cristiane tirou da jogada a guarda-metas e duas defensoras, balançando as redes oceânicas, para alívio do comandante brasileiro, Jorge Barcellos, e decepção do público, que apoiava com ênfase a equipe da Oceania.


Brasileiras celebram o gol salvador de Cristiane. Foto: Sambafoot


  Com poucos minutos restando para o apito final, não restou às "Ferns" maiores alternativas, o que resultou no 1-0 definitivo. Após o encontro, o treinador da Nova Zelândia, Tony Readings, destacou: "Estamos felizes com o desempenho das garotas, que executaram bem o que lhes foi proposto, mas não podemos esconder nossa decepção com o resultado. Você tem um plano de jogo, você consegue executá-lo e ele funciona, mas não consegue obter o resultado de que necessita. Isso é muito difícil para nós".


Ria Percival (foto) não conseguiu esconder sua tristeza após a derrota para o Brasil. Foto: ODT


  Com remotas chances de classificação, a Nova Zelândia enfrenta Camarões na próxima terça-feira (31), em Coventry, necessitando de uma vitória por uma boa margem de gols e torcendo para que ao menos um dos terceiros colocados das outras chaves não alcance seu saldo de gols. Na outra partida da chave, o encontro entre Grã-Bretanha e Brasil apenas decidirá a liderança do grupo, já que os dois países estão classificados às quartas-de-final.



Assista ao gol da vitória brasileira sobre a Nova Zelândia


  A Nova Zelândia foi a campo contra o Brasil com: 1-Jenny BINDON (G), 2-Ria PERCIVAL, 4-Katie HOYLE, 5-Abby ERCEG, 6-Rebecca SMITH (capitão), 7-Ali RILEY, 8-Hayley MOORWOOD (11-Kirsty YALLOP 77’), 9-Amber HEARN, 10-Sarah GREGORIUS, 12-Betsy HASSETT (16-Annalie LONGO 87’), 17-Hannah WILKINSON (13-Rosie WHITE 81’). O treinador é Tony Readings.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

"All Whites" estreiam com derrota nos Jogos Olímpicos de Londres 2012

  Por Rodrigo Augusto


  Chegou o tão esperado momento: o início do Torneio de Futebol dos Jogos Olímpicos de 2012. Como é de costume, tal competição se inicia antecedência, antes até da cerimônia de abertura.


O capitão neozelandês Ryan Nelsen (6, branco) leva a melhor em disputa de bola. Foto: Sporting Life


  Os nossos queridos “All Whites” fizeram sua estreia na última quinta feira (26), contra a Bielorrússia, em partida válida pelo Grupo F do certame, que também conta com Brasil e Egito.

Ian Hogg (branco, Nova Zelândia) dá entrada mais ríspida em jogar bielorrusso. Foto: BBC

  A partida de estreia era vista como “a chance de ouro” para os neozelandeses, tendo em vista que a Bielorrússia seria, em tese, uma das mais fracas do grupo. Apesar disso, o “salto alto” passou longe da representação da Oceania, que teve na superação seu lema, que foi pregado pelo treinador Neil Emblem antes da partida.

Chris Wood (branco, Nova Zelândia) tenta ganhar a disputa corporal com Solovei (vermelho, Bielorrúsia). Foto: ODT

  O jogo ocorrido na cidade de Coventry iniciou muito renhido, tendo como principais características a força física de ambas as equipes. Logo aos 14 minutos de jogo, o camisa 10 da Nova Zelândia, Chris Wood, assustou em uma cabeçada defendida por Aleksandr Gutor.

O experiente Nelsen (branco) foi o destaque da equipe neozelandesa na partida de estreia nos Jogos Olímpicos. Foto: IBN

  Apesar dos esforços dos “All Whites”, os europeus chegaram ao gol numa de suas jogadas mais fortes: a bola aérea. Apesar de realizar boas defesas durante a partida, o goleiro O´Keeffe saiu mal após cobrança de escanteio e Dmitry Baga deixou aproveitou para, de cabeça, abrir o placar, 1-0, que foi administrado até o intervalo.

Baga (vermelho) sai comemorando instantes depois de desferir a cabeçada certeira que resultou na vitória bielorrussa. Foto: Stuff

  No segundo tempo, entraram Hoiweson no lugar de Marco Rojas e McGeorge no lugar de Thomas na representação oceânica. Porém, o que se viu foi o domínio dos europeus, que tiveram muitas oportunidades de ampliarem o placar, mas acabaram esbarrando na “muralha” defensiva neozelandesa.

Jogadores bielorrussos celebram o gol de Baga. Foto: Latino Post

  Com o final da partida e o resultado adverso, os “Kiwis” partem agora para o “tudo ou nada” dentro da competição. Tendo em vista que somente duas equipes avançam às quartas de finais, a equipe precisará de uma combinação de resultados e de placares positivos para se qualificar. Veremos agora o que estará à espera da Nova Zelândia dentro do torneio. Esperamos que o certame na Inglatera não seja apenas um simples passeio de férias para os “All Whites”, mas uma lição e fonte de experiências para toda a vida.

Confira os melhores momentos de Bielorrúsia x Nova Zelândia

 A Nova Zelândia entrou a campo pro seu primeiro desafio olímpico em 2012 com: 18-Michael O'Keefe (G), 2-Tim Payne, 3-Ian Hogg, 5-Tommy Smith, 6-Ryan Nelsen (capitão), 7-Kosta Barbarouses, 8-Michael McGlinchey, 9-Shane Smeltz , 10-Chris Wood, 11-Marco Rojas (15-Cameron Howieson 73 '), 12-Adam Thomas (17-Adam McGeorge 77'). Suplentes não utilizados: 1-Jake Gleeson (RGK), 4-Tim Myers, 13-Alex Feneridis, 14-James Musa, 16-Dakota Lucas. Treinador: Neil Emblen.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

"Ferns" decepcionam em estreia olímpica

  Por João Victor Gonçalves


  Não foi a estreia que todos esperavam. Com um ataque pouco criativo, a Seleção Feminina de Futebol da Nova Zelândia não foi páreo para a Grã-Bretanha no duelo de abertura do Torneio Olímpico nesta tarde, em Cardiff. Tendo, além da ineficiência ofensiva, o azar a seu lado, as "Ferns" sofreram um gol de bola parada e saíram derrotadas em seu debut.


Equipes entram no gramado do Millenium Stadium para a abertura das competições dos Jogos Olímpicos de 2012. Foto: Calgary Herald

  Antes da estreia, as expectativas sobre a seleção olímpica neozelandesa eram as melhores: após uma boa participação num torneio amistoso disputado na Suíça, as "Ferns" esperavam repetir em Londres os bons resultados do Qualificatório Continental, o qual venceu sem maiores dificuldades. Com a bola rolando, porém, as comandadas de Tony Readings mostraram pouca ousadia, limitando-se a destruir as poucas jogadas ofensivas das britânicas e a tentar chegar à meta rival nos lançamentos de longa distância.


A zagueira Katie Hoyle (Nova Zelândia, preto) ganha disputa de bola durante partida de estreia das "Ferns" nas Olimpíadas de Londres. Foto: Getty Images



  Durante a primeira etapa, a seleção anfitriã buscou chegar ao gol com maior incisividade, mas esbarrava na pouca qualidade técnica de suas atletas e na visível falta de entrosamento. Os méritos para a manutenção do 0-0 até o intervalo também recaem sobre o sistema defensivo neozelandês, um dos poucos pontos positivos da equipe a ser destacado durante a partida. Mostrando garra e um posicionamento eficiente, a retaguarda "kiwi", comandada por Rebecca Smith, soube neutralizar bem as boas descidas de Eniola Aluko.


A arqueira Jenny Bindon (Nova Zelândia) sai corajosamente em disputa de bola aérea. Foto: The Guardian


  No segundo tempo, a Grã-Bretanha começou a dar mostras de cansaço, esperando as oceânicas em seu campo defensivo e tentando manter a posse de bola na zona intermediária, o que aumentou a impaciência do bom público presente ao Millennium Stadium, em Cardiff. Tentando obter maior domínio sobre o meio de campo, Readings trocou Morwood por Hassett, aos 15 minutos, numa alteração que se mostrou dispensável e ineficiente. O castigo para o treinador "kiwi", porém, viria quatro minutos depois.


Stephanie Houghton (3, Grã-Bretanha) se prepara para cobrar a falta que originou o gol britânico. Foto: Daily Record


  Apesar de não pressionar as "Ferns" de modo intenso, a Grã-Bretanha chegou ao gol da vitória num lance de bola parada: em cobrança de falta da entrada da área, Stephanie Houghton despejou toda sua potência e direção num remate rasteiro, indefensável para Bindon. 1-0 no placar e delírio da torcida galesa.


Houghton (3, direita) recebe o cumprimento de suas companheiras após marcar o gol da vitória britânica. Foto: BBC


  Atrás no placar, Tony Readings tentou melhorar o poderio ofensivo de sua equipe colocando Annalie Longo na vaga de Kirsty Yallop. Na prática, a entrada de Longo resultou na perda da pequena criatividade ofensiva neozelandesa, já que a ingressante não conseguiu mostrar a mesma habilidade de sua predecessora. Na melhor chance da partida, Sarah Gregorius aproveitou falha de posicionamento da defensiva local e ficou frente a frente com a arqueira Bardsley, mas perdeu o gol de empate após um remate pífio.


Gregorius (preto, Nova Zelândia) lamenta incrível chance desperdiçada. Foto: Getty Images


  Os últimos minutos do confronto foram marcados por uma tentativa de pressão da equipe oceânica, que não conseguia traduzir sua posse de bola em boas jogadas, errando muitos passes e não tendo a precisão necessária nas finalizações. As raras jogadas de bola aérea das "Ferns" foram prontamente neutralizadas pela defensiva britânica, o que contribuiu para o placar final favorável às anfitriãs.


Yallop (Nova Zelândia, preto) disputa bola com Karen Carney (Grã-Bretanha, branco). Foto: FIFA


  A impressão que a seleção neozelandesa deixa após sua primeira partida é que terá de melhorar muito caso queira ficar com uma das vagas nas Quartas-de-final do Torneio Olímpico. A equipe apresentou muitos erros na armação de jogadas e não mostrou competência nas finalizações. Em raros lampejos de habilidade, Hannah Wilkinson mostrou ser a melhor jogadora no sistema ofensivo. O ponto positivo das "Ferns" é o sistema defensivo, que pode reservar desagradáveis surpresas às seleções camaronesa e brasileira. Praticamente inabalável nas jogadas aéreas, a linha capitaneada pela experiente Rebecca Smith e preenchida por Ria Percival, Katie Hoyle e Abby Erceg forneceu a segurança necessária à arqueira Jenny Bindon, a qual teve uma atuação satisfatória.


Confira os melhores momentos da estreia da Nova Zelândia no Torneio Olímpico de Futebol Feminino


  A Nova Zelândia debutou nos Jogos Olímpicos de Londres com a seguinte equipe: 1-Jenny BINDON (G), 2-Ria PERCIVAL, 4-Katie HOYLE, 5-Abby ERCEG, 6-Rebecca SMITH (c), 7-Ali RILEY, 8-Hayley MOORWOOD (12-Betsy HASSETT 60’), 9-Amber HEARN, 10-Sarah GREGORIUS, 11-Kirsty YALLOP (16-Annalie LONGO 74’), 17-Hannah WILKINSON. Agora, a atenção da torcida neozelandesa se volta para o duelo da equipe masculina, que ocorre amanhã, a partir das 15h45 (horário de Brasília), contra a Bielorrússia. Já a equipe feminina volta a campo no próximo sábado, às 14h30, quando enfrenta a seleção brasileira, que venceu Camarões no outro jogo da abertura da chave por 5-0.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Labasa aproveita "fator casa" e estreia com o pé direito na Batalha dos Gigantes; Nadi, Ba e Lautoka também vencem

  Por João Victor Gonçalves


  Ocorreu neste domingo o início da Edição 2012 da Batalha dos Gigantes, competição que reúne os oito melhores times de Fiji se enfrentando em busca do título da terceira competição de maior prestígio do futebol local. Logo na primeira rodada, a BOG trouxe surpresas e a queda do atual campeão frente uma apaixonada torcida.


Imagem da partida entre Suva (branco) e Nadi (verde), que marcou o debut da Batalha dos Gigantes 2012. Foto: Fiji Sun


  O resultado mais surpreendente desta rodada ocorreu, sem dúvida, na partida inaugural, válida pelo Grupo 2. Frente a frente, Nadi e Suva se enfrentaram numa partida que apontava amplo favoritismo para o quadro capitalino, atual líder da Liga Nacional e campeão do Fiji FACT. Porém, os "Jetsetters" mostraram um sólido sistema defensivo, segurando os alvinegros durante toda a partida. Como prêmio para os "verdes", o gol da vitória veio aos 45 minutos do segundo tempo, por intermédio de Amani Makoe, para delírio da torcida local, claramente favorável aos "azarões" de Nadi. Atordoado, o time de Gurjit Singh não encontrou forças para reagir e lutará pela classificação na próxima rodada, na qual enfrentará o Navua no Churchill Park, em Lautoka.


Keli (foto), com três gols, foi o grande destaque do Lautoka na 1ª rodada da BOG


  No outro jogo da chave, o Lautoka confirmou seu favoritismo e não deu chances aos garotos do Navua, vencendo o confronto por 3-1. O grande destaque do duelo foi Isikeli Jeke Keli, autor dos três gols dos "Blues". Boko até chegou a abrir o placar para a equipe rubro-azul, mas, no segundo tempo, a atuação impecável de Keli foi o fator decisivo favorável à equipe azul, que tenta conquistar a Batalha dos Gigantes após 27 anos.


Imagem mostra o "balé" dos jogadores de Nadroga (amarelo) e Ba (preto) em disputa de bola


  Pelo Grupo 1, o Ba, maior campeão da Batalha dos Gigantes, não deu chances ao Nadroga, batendo os "Black Horses" por 3-1. Nakama, Malakai Tiwa e Osea Vakatalesau anotaram para os "Homens de Preto", enquanto Watkins, cobrando pênalti, descontou para os auri-azuis. Com seu poderoso ataque, o Ba já desponta como o grande favorito à conquista da BOG 2012, competição que teve o maior time de Fiji como campeão pela última vez em 2009.



Equipe do Labasa posa para foto antes da partida contra o Rewa, a qual foi acompanhada por um público de mais de 9 mil pessoas


  No jogo mais esperado do final de semana, também válido pelo Grupo 1, o Labasa não decepcionou sua apaixonada torcida e venceu o Rewa por 2-0. Num duelo muito equilibrado, os "Babasiga Lions" contaram com um pênalti cometido por Peniame Drova sobre Taione Kerevanua logo aos 10 minutos de jogo para sair em vantagem. Na cobrança, o artilheiro Maciu Dunadamu não titubeou e mandou para o fundo das redes de Khan. Na segunda etapa, a equipe local contou com toda a experiência do internacional papuásio Kema Jack para chegar ao segundo gol e selar a vitória. Delírio e satisfação para os mais de 9 mil pagantes presentes no Subrail Park.


Dunadamu (centro) recebe o cumprimento de seus companheiros após marcar o primeiro gol da vitória do Labasa sobre o Rewa


  A disputa da Batalha dos Gigantes recomeça nesta quinta-feira, no Churchill Park, em Lautoka. Na ocasião, quatro partidas serão disputadas: pelo Grupo 1, o atual bi-campeão da competição, Rewa, tentará evitar uma eliminação precoce contra o Ba, enquanto o Labasa medirá forças com o Nadroga. Pelo Grupo 2, o Suva tentará a recuperação contra o Navua, enquanto Nadi e Lautoka fazem o confronto dos vencedores no fechamento da "jornada quádrupla". As partidas começam a partir das 14h (horário local).


  Confira a classificação da Batalha dos Gigantes 2012:

















  Fonte das Imagens: Fiji Football Association e Fijilive

domingo, 22 de julho de 2012

Fútbol de Oceanía en Español #15: Vallar, del purgatorio al paraíso

  Por Jesús López


  Dicen que el valor de una persona no se mide por la edad, pero Nicolas Vallar ha debido esperar pacientemente su momento de gloria. Tras regresar a Tahití después de un decenio de exilio en Francia, el defensa de 28 años ha visto por fin cumplido su sueño. Doce meses después de retornar a su isla, se ha proclamado campeón de la liga doméstica con el AS Dragon, y de la Copa de Naciones de la OFC 2012 con su selección nacional.


El capitán Nicolas Vallar levanta la Copa de Naciones de la OFC 2012

  Estos títulos no son dos meros renglones más en su palmarés. El AS Dragon jamás había conocido esta consagración en sus 44 años de existencia, y es la primera vez que el título continental va a parar a manos distintas de las de Australia o Nueva Zelanda desde la fundación del certamen en 1973. "Es un desquite en lo que respecta a mi pasado. Luego de haber dudado tanto de mí mismo, me he demostrado que aún soy capaz de actuar al máximo nivel", revela el denominador común de esas dos hazañas históricas ante el micrófono de FIFA.com.

Tahití fue el primer país a romper con la hegemonia de Australia y Nueva Zelanda en 39 años de Copa de Naciones de la OFC

  Si nuestro interlocutor puede saborear en estos momentos esa dicha es porque lleva mucho tiempo buscándola. Vallar llegó al Angers SCO galo a los 16 años, y pasó por diferentes clubes de la liga National francesa (correspondiente a la tercera división) hasta lograr el ascenso a la Ligue 2 con el Sète. "Ahí fue cuando empezaron los problemas", nos cuenta el zaguero tahitiano. Lesiones, decisiones de los entrenadores y ensayos fallidos terminaron por desbaratar su aventura en el fútbol profesional: "Me quedé sin club y sin representante. Fue un periodo muy difícil", recuerda. Al final decidió regresar a Tahití para dedicarse a otra cosa. De eso hace ya más de un año y ya conocemos el desenlace.


Vallar (blanco) en acción durante el partido decisivo ante Nueva Caledonia

  Del paraíso al nirvana
  Ayer en el purgatorio, hoy en el paraíso; ¿qué le deparará el mañana? No solamente jugará en la Liga de Campeones de la OFC la próxima temporada con su club, sino que además representará a Oceanía en la próxima Copa Confederaciones. "Es el sueño de todo futbolista enfrentarse a las grandes potencias del fútbol y contra los mejores jugadores del planeta. Y lo es todavía más para un pequeño equipo como el nuestro", comenta el capitán del 138º ocupante de la última Clasificación Mundial FIFA/Coca-Cola.


El entrenador de la selección tahitiana, Eddy Etaeta, ha destacado la postura de Vallar como defensor y capitán

  El seleccionador Eddy Etaeta no lo ha tenido que pensar mucho para entregarle el brazalete de capitán. "Posee un porte muy atlético y una gran agresividad en el cuerpo a cuerpo", analiza el técnico para FIFA.com. "Le puedo decir que los delanteros que tuvieron que vérselas con él este año acabaron bastante frustrados… Eso era justo lo que nos hacía falta en la selección nacional. Su presencia da mucha seguridad a la defensa. Lo más admirable es que todo eso lo hace con limpieza. En cinco partidos de la Copa de Naciones no le han mostrado más que una tarjeta amarilla".


Vallar (10, capitán) celebra con sus compañeros su gol en la partida contra Vanuatu

  "Ha sido elegido mejor jugador del torneo, lo cual es muy raro para un defensa. Creo que su mejor partido lo hizo en la final contra Nueva Caledonia. Es muy propio de los grandes jugadores sobresalir en los grandes partidos", agrega Etaeta. Vallar, modesto, prefiere poner el énfasis en el espíritu colectivo: "Lo que más me ha gustado de este grupo es que ninguno de los jugadores jóvenes ha tratado de darse importancia. Y eso que muchos de ellos proceden de la selección sub-20 que disputó el Mundial de esa categoría en Egipto en 2009".


Vallar (foto) fue elegido el mejor jugador de la última edición de la Copa de Naciones de la OFC

  Las posibilidades de una isla
  Los signos visibles del progreso del fútbol tahitiano son fruto de un trabajo de largo aliento, tanto en infraestructuras como en formación, y Vallar no quiere ir a Brasil como comparsa. "Tampoco debemos dejarnos impresionar, y espero que podamos hacer nuestro fútbol. No queremos hacer el ridículo y salir de allí con cosas que lamentar. Ahora estamos en nuestra isla, en nuestro pequeño mundo, y creo que aún no nos damos cuenta cabal de lo que nos espera", advierte.


El gran desafío de los tahitianos será la Copa Confederaciones en Brasil en próximo año

  "Pienso que puede ser una buena oportunidad para que nuestros jóvenes se den a conocer", comenta con benevolencia el capitán, que ha recuperado su ilusión: "Yo estoy bien aquí, desde luego. Pero si tengo otra oportunidad de marcharme a jugar a un gran club en Europa o en el extranjero, me lanzaré. No tengo ligaduras, estoy soltero y sin hijos, y el fútbol es toda mi vida".


  Imágenes: OFC

sexta-feira, 20 de julho de 2012

"Ferns" e "All Whites" realizam testes e ajustes finais rumo à Londres

  Por Rodrigo Augusto


  As seleções feminina e masculina da Nova Zelândia realizaram nos últimos dias alguns jogos preparatórios visando uma boa participação nos Jogos Olímpicos de Londres. Os “Kiwis” disputaram amistosos na Ásia, enquanto as jovens neozelandesas entraram em ação num torneio na Suíça.


Jogadores se cumprimentam após o encontro entre Nova Zelândia e Japão


  Os garotos da Nova Zelândia iniciaram sua pequena excursão à Ásia na partida contra o Japão, no último dia 11, em evento ocorrido na capital nipônica, Tóquio.

Dakota Lucas (foto) foi o autor do gol salvador para a Nova Zelândia contra o Japão.

  A partida terminou com o resultado final de 1-1, o que agradou os oceânicos, tendo em vista que o Japão é uma equipe superior técnica e taticamente, possuindo grandes resultados tanto nas categorias de base como na equipe principal.

Sugimoto (foto) foi o autor do gol japonês; país oriental também está na disputa do Futebol nos Jogos Olímpicos.

  Os nipônicos saíram na frente aos 26 minutos da etapa final, com Sugimoto; o empate dos “All Whites” veio no apagar das luzes, aos 49 minutos etapa complementar, por meio de Dakota Lucas, jovem talento do Team Wellington.  Visando a disputa das Olimpíadas, apenas três jogadores acima dos 23 anos compuseram o elenco no encontro: Shane Smeltz, Ryan Nelsen e Michael McGlinchey.

Confira, em HD, os melhores momentos do confronto entre Japão e Nova Zelândia

  O segundo teste da equipe olímpica em seu Tour Asiático foi contra os sul-coreanos três dias depois, em Seul. A presença de alguns dos destaques neozelandeses na partida trouxe mais confiança aos atletas de Neil Emblen, que fizeram uma atuação melhor que a do duelo contra os japoneses. Todavia, o placar terminou favorável aos orientais: 2-1.

Smeltz (direita) comemora gol de empate no amistoso contra a Coreia do Sul

  A Coréia saiu na frente aos 18 minutos de jogo com Ji Dong Won; o empate “kiwi” veio aos 28 da etapa final, com o “matador” Shane Smeltz. Apesar dos esforços defensivos dos “All Whites”, a vitória asiática foi consumada aos 38 minutos, com Park Jong Woo. Resta agora mais uma chance à equipe para mostrar seu futebol antes da estreia nas Olimpíadas de Londres: o encontro contra a seleção dos Emirados Árabes Unidos, o qual terá cobertura do “Do outro lado da Bola” nos próximos dias.

Assista aos gols da partida entre Coreia do Sul e Nova Zelândia

  Já as “Ferns”, ao invés de disputar amistosos, preferiram adquirir ritmo de competição participando de torneio na Suíça, a Switzerland Cup, competição que envolvia, além das neozelandesas, Brasil, Canadá e Colômbia. Porém, como Brasil e Nova Zelândia fazem parte do mesmo grupo das Olimpíadas, ficou decidido que ambas as seleções não se enfrentariam no torneio, tendo apenas colombianas e canadenses como oponentes.

Sarah Gregorius (foto, branco) é uma das esperanças das "Ferns" para a disputa dos Jogos Olímpicos

  Outro detalhe a ser ressaltado é que, na disputa do Torneio Olímpico de Futebol Feminino, os países contarão com suas melhores atletas, não havendo limite de idade, o que enaltece ainda mais o nível da competição.

A craque Sinclair (foto), do Canadá, foi o diferencial a favor de seu país na partida contra a Nova Zelândia

  A estreia das “Ferns” na Switzerland Cup ocorreu no último sábado (14), diante das canadenses. O lado positivo das meninas oceânicas foi o entrosamento e a aplicação defensiva. Porém, o “calcanhar de Aquiles” das “samambaias” ficou evidente: o ataque.

Acompanhe os melhores momentos da vitória canadense sobre a Nova Zelândia

  Com uma linha ofensiva ineficiente e pouco criativa, as possibilidades de sair com uma vitória foram quase nulas e, aproveitando sua experiência e melhor nível técnico, as canadenses venceram o jogo por 2-0. Dana Matheson, aos 30 minutos e a craque Christine Sinclair, aos 3 da etapa final, deram números finais a partida.

Algumas atletas neozelandesas como Rosie White (foto) já haviam enfrentado as canadenses durante a disputa da Copa do Mundo Sub-17

  Na última partida pelo torneio, as adversárias foram as colombianas, equipe que vem se consolidando como uma das potências da América do Sul e que vinha de uma ótima atuação diante do Brasil (na qual as colombianas perderam por 2-1 mas mostraram uma grata evolução). Para este jogo, as duas equipes que acumulavam derrotas na primeira rodada visavam corrigir os detalhes da rodada anterior para melhorar sua preparação rumo aos Jogos Olímpicos.

Rebecca Smith (foto, frente) foi a autora do segundo gol neozelandês na partida contra a Colômbia

  Ao final dos 90 minutos, as “Ferns” triunfaram pelo placar de 2-1, com gols anotados por Amber Hearn, aos 46 da primeira etapa, e por Rebecca Smith, dois minutos depois; na segunda etapa Salazar descontou para as sul-americanas aos 42 minutos.

Assista aos melhores momentos da vitória neozelandesa sobre a Colômbia na Switzerland Cup

  Antes da disputa deste torneio, as neozelandesas bateram num jogo-treino o BSC Young Boys, clube que disputa o Torneio Nacional da Suíça. O placar assinalou impressionantes 10-0.

As "Ferns" esperam surpreender nas Olimpíadas, nas quais sonharão com um lugar no pódio

  O período de preparação serviu para confirmar uma coisa que a crítica esportiva já suspeitava: os garotos neozelandeses estão um passo atrás de suas conterrâneas no nível para a disputa das Olimpíadas. Os “All Whites” enfrentam um grave problema de desentrosamento, além do fato de alguns atletas estarem se recuperando de lesões recentes, como Nelsen. O ponto positivo é a presença de estrelas como Wood, Smeltz e Lucas, que possuem nível técnico para superar esses problemas no Reino Unido.

Zaga neozelandesa necessitará melhorar seu desempenho caso queira a classificação nos Jogos Olímpicos de Londres

  Já as mulheres aparecem como potenciais candidatas à classificação à 2ª Fase das Olimpíadas, principalmente se conseguirem melhorar seu poderio ofensivo. As chances de qualificação aumentam, já que, além das duas melhores seleções de cada Grupo, as duas melhores 3ª colocadas garantem vagas nas quartas-de-final.

Barbarouses (7, branco) derruba jogador coreano durante amistoso disputado em Seul

  A estreia dos garotos neozelandeses nos Jogos Olímpicos ocorre no próximo dia 26, em Coventry, onde terão pela frente a seleção da Bielorrússia. Brasil e Egito completam a chave. Já as meninas debutam um dia antes, em Cardiff, onde terão pela frente a seleção anfitriã do Reino Unido. Brasil e Camarões também compõem o grupo.