Neste mês de
Setembro, mais um torneio da FIFA entra em destaque no cenário esportivo
mundial: desta vez, a Copa do Mundo de Futebol Feminino Sub-17 é o centro dos
holofotes; a competição deste ano é disputada no Azerbaijão, chegando a sua
terceira edição, reunindo o sonho de mais de 300 garotas de alcançar a glória
no futebol com a camisa de seus países.
Imagem do Bayil Stadium, local da partida de estreia da Nova Zelândia no Mundial Sub-17 de Futebol Feminino. Foto: Today.az
O “debut” das “Ferns”
no mundial foi contra a bem montada seleção mexicana. A partida foi disputa na
cidade de Baku, capital do país, no Estádio Bayil. Antes do duelo, o
favoritismo estava do lado mexicano; porém, as meninas da Oceania tem mostrado
progresso no esporte e não queriam ser presas fáceis para as latinas.
Laura Merrin (3, Nova Zelândia) protege a bola da intervenção de jogadora mexicana. Foto: FIFA
Apesar dos esforços das meninas
neozelandesas, as expectativas se confirmaram quando a bola rolou, com o
domínio das mexicanas durante boa parte do certame: a primeira chance do México
surgiu aos 14 minutos, quando Fernanda Pérez soltou a bomba, com o esférico parando
na trave da goleira Lily Alfeld.
A capitã mexicana Karla Nieto (6, verde) disputa bola com Emma Fletcher (10, preto). Foto: Concacaf
As barreiras
defensivas neozelandesas resistiram bem até os 35 minutos, quando, após inúmeras
chances criadas, Fernanda Pérez subiu mais que a zaga “kiwi” para abrir o
marcador após cobrança de escanteio.
Jogadoras mexicanas celebram o gol de Pérez (deitada) com comemoração muito peculiar. Foto: FIFA
Pouco se viu no
restante do primeiro tempo, fazendo com que o placar fosse mantido no
intervalo. Na volta dos vestiários, as mexicanas diminuíram o ímpeto na busca
pelo segundo gol, mas souberam administrar bem a vantagem, levando perigo em
algumas outras oportunidades.
Imagem das duas equipes perfiladas durante a execução dos hinos nacionais no Bayil Stadium. Foto: FIFA
A Nova Zelândia
até que tentava reverter o placar, mas a ingenuidade de algumas das atletas foi
decisiva para a primeira derrota no torneio; o placar de 1-0 foi mantido até o
apito final de Jana Adamkova e as atenções das “kiwis” se voltaram para o
segundo duelo, contra a forte seleção japonesa.
Assista aos melhores momentos da partida entre Nova Zelândia e México
O duelo contra as
nipônicas seguiu a tendência da partida de estreia, mas com um agravante: a
qualidade técnica do quadro oriental, superior à do mexicano, foi decisiva para
a construção de um placar mais elástico.
Vista panorâmica do Estádio do Km 8, palco da partida entre Japão e Nova Zelândia. Foto: Today.az
O simpático “Estádio
do Km 8” foi o palco para mais uma boa atuação das “samurais”, que vinham
embaladas por uma estreia meteórica contras as brasileiras (vitória por 5-0);
porém, no primeiro tempo, os ataques japoneses não encontraram o destino
certeiro, muito graças à ação exemplar da arqueira Lily Alfeld.
Yuka Momiki (18, Japão) sofre com a forte marcação neozelandesa. Foto: FIFA
Na segunda etapa,
a pressão das “orientais” aumentou e a defesa da Nova Zelândia sucumbiu aos 14
minutos, quando Hasegawa entrou pela direita da área e chutou cruzado, abrindo
o marcador na cidade de Baku.
Com dois gols, Hasegawa (17, Japão) foi o grande destaque da partida. Foto: FIFA
Passaram-se
outros 18 minutos e as japonesas encontraram o caminho das redes pela segunda
vez na partida, novamente com Hasegawa, que girou e soltou a bomba para ampliar
o placar.
Lauren Dabner (15, Nova Zelândia) mostra disposição para recuperar a bola. Foto: NZ Football
O marcador, que
já era bom para as nipônicas, tornou-se ainda mais dilatado para o Japão,
quando Sumida “apareceu”, já nos acréscimos, para anotar o terceiro das asiáticas,
em cobrança de penalidade, definindo assim o placar em 3 a 0.
Apesar de seus esforços, a boa arqueira Lily Alfeld (foto) não conseguiu evitar a segunda derrota neozelandesa no Mundial Sub-17. Foto: NZ Football
Com a vitória, o
Japão se consolida na primeira colocação com 6 pontos, seguido de México e
Brasil com 3; a Nova Zelândia está na lanterna da chave, com nenhum ponto ganho.
Assista aos gols japoneses na vitória sobre a Nova Zelândia
O sonho das oceânicas
de garantir vaga à segunda fase depende de uma situação pouco provável: além de
golear o Brasil, as “All Whites” têm de torcer por um triunfo do Japão sobre as
mexicanas o qual, se possível, deve ocorrer com uma boa margem de gols. O
próximo jogo das neozelandesas ocorre no domingo (30), às 14h (horário azerbaijano),
contra o Brasil, novamente no Estádio do Km 8, em Baku.
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