quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Central Coast Mariners vence e abre vantagem na liderança da A-League; atual campeão, Brisbane Roar vence e respira

  Por Rodrigo Augusto

  No último final de semana, cinco jogos marcaram a disputa da 18ª Rodada da A-League 2012/13. Com a Temporada Regular chegando à sua reta final, o papel de cada time na tábua de classificação começa a ser definido, bem como seus objetivos na competição.


Daniel McBreen (amarelo, Central Coast Mariners), artilheiro da A-League, em ação com as cores do líder do certame

  Logo na sexta-feira, o duelo entre os dois primeiros colocados agitou a principal competição futebolística da “Terra dos Cangurus”. O líder Central Coast e o então vice-líder Adelaide United fizeram um verdadeiro “jogo de seis pontos” no Bluetongue Stadium. Numa partida que teve os locais com maior posse de bola, os “Reds” surpreenderam ao marcar com Bowles aos 39 minutos.


Jogadores do Central Coast Mariners celebram o gol de Duke (esquerda)

  Porém, o time do “Celeiro Agrícola” da Austrália não foi páreo para o líder, que voltou determinado a conquistar a vitória na segunda etapa e virou a partida com dois gols de Duke; a dois minutos do fim, McGlinchey fez o terceiro e selou a vitória do embalado Mariners, que se isolou na ponta da tabela, com 38 pontos. Com o revés, os “Reds” despencaram na tabela, ocupando a 4ª colocação, com 32.


Assista aos melhores momentos da importante vitória do CCM sobre o Adelaide United

  A posição atual do United deve-se ao resultado de outras duas partidas do último sábado. Numa delas, o Western Sydney Wanderers confirmou seu bom momento e venceu novamente, dessa vez em casa; a vítima dos “rubro-negros” foi o Melbourne Heart, que também vinha embalado na A-League. Ao final de 90 minutos de um equilibrado duelo, o WSW venceu pelo placar magro de 1-0, com um “suado” gol de pênalti do japonês Shinji Ono, aos 28 minutos da etapa final.


Confira os melhores momentos de mais uma vitória do "caçula" de Parramatta na A-League

  Ainda no sábado, outro resultado complicou ainda mais a situação dos “Reds”. Quem ascendeu à vice-liderança do certame pela primeira vez nesta temporada foi o Melbourne Victory, treinado pelo atual campeão da A-League, Ange Postecoglou. O “V” de Melbourne recebeu o irregular time do Sydney FC e venceu com autoridade: 3-1, com dois gols de Marco Rojas e outro do veterano artilheiro Archie Thompson; Joel Griffiths fez o de honra dos “Sky Blues” na etapa final. Vale lembrar que, com os dois gols no duelo, o neozelandês Marco Rojas consolidou-se na vice-artilharia do torneio, com 12 gols, apenas um a menos que McBreen, do Central Coast Mariners.


Assista aos melhores momentos da vitória que garantiu a vice-liderança da A-League ao Victory

  A terceira partida do sábado reeditou a última final da A-League: contando com o apoio de sua torcida no Nib Stadium, o Perth Glory recebeu o Brisbane Roar, atual bi-campeão australiano. Dentro de campo, os “leões” aproveitaram mais uma partida em que o ataque dos “violetas” estava pouco inspirado, chegando à vitória com um solitário gol de James Meyer, aos 16 minutos. Com o triunfo, os “leões” ganham fôlego na briga por uma vaga no Top Six, alcançando a 7ª colocação, com 20 pontos; o Glory, que perdeu a segunda partida consecutiva em seu “alçapão”, é apenas o 9º colocado, com um ponto a menos.


Confira os melhores momentos da vitória do Roar sobre o Glory em Perth

  Fechando a rodada, o duelo do domingo marcou o encontro entre equipes que estão na parte média-baixa da tabela: atuando no Westpac Stadium, o Wellington Phoenix tenta se reabilitar da história goleada sofrida para Sydney FC na última rodada contra o Newcastle Jets. Após o apito final, o empate mostrou o momento não tão bom vivido pelas duas equipes na competição.


Disputa de bola entre Tyler Boyd (Wellington Phoenix, direita) e Samuel Gallaway (Newcastle Jets, esquerda). Foto: Fox Sports

  Numa partida que foi presenciada pelo pequeno público de 6.429 torcedores, os destaques individuais de cada equipe foram decisivos para a construção do resultado. A revelação neozelandesa Louis Fenton abriu o placar para os auri-negros, dando esperanças para a torcida “kiwi”; porém, na etapa complementar, o veterano atacante inglês Emile Hesey empatou para os “Jets”, decretando o placar que seria definitivo.


Veja os gols do empate entre Wellington Phoenix e Newcastle Jets

  Apesar de não realizar atuações muito convincentes, o Newcastle Jets mantém seu posto no Top Six da A-League, ocupando a 5ª colocação, com 22 pontos; já o Wellington Phoenix faz uma de suas piores campanhas na história do certame: a franquia neozelandesa é a última colocada entre as 10 equipes, somando apenas 17 pontos, 4 a menos que o Melbourne Heart, 6º colocado, que fecha a Zona dos Play-offs.


O Brisbane Roar, de Luke Brattan (direita, 18), tentará conquistar mais uma vitória na próxima sexta-feira, quando enfrentará o Central Coast Mariners

  A 19ª Rodada da A-League, marcada para o próximo final de semana, traz interessantes duelos para os amantes do futebol da “Terra dos Cangurus”: na sexta, o Brisbane Roar tentará entrar no Top Six; porém, a missão dos “leões” não é nada fácil: os “laranjas” recebem o líder Mariners no Suncorpe Stadium. No sábado, mais três jogos: Wellington Phoenix x Perth Glory, Newcastle Jets x Sydney FC e o “Mel-Derby” entre Victory e Heart; no domingo, o Adelaide United busca a reabilitação contra o surpreendente Western Sydney Wanderers.

  Confira a classificação da A-League 2012/13:
  


Equipe
PG
J
V
E
D
GP
GC
1
Central Coast
38
5
2
2
Melbourne Victory
33
3
5
3
Sydney Wanderers
32
2
6
4
Adelaide United
32
2
6
5
Newcastle Jets
22
6
4
8
6
Melbourne Heart
21
6
3
9
7
Brisbane Roar
20
6
2
8
Sydney FC
20
6
2
9
Perth Glory
19
5
4
9
10
Wellington Phoenix
17
4
5
9

  Fonte das demais imagens: Site Oficial da A-League

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Fútbol de Oceanía en Español #18: Etaeta: "Es un sueño y un privilegio"

  
  En su 18ª columa hablando del fútbol de Oceanía para el público hispanohablante, nuestro amigo Jesús López trae la histórica entrevista de Eddy Etaeta, entrenador tahitiano campeón de la Copa de Naciones de la OFC, al Fifa.com.

  Por Jesús López

  Aquel día ya forma parte de la historia del deporte tahitiano y será difícil de olvidar para el seleccionador nacional Eddy Etaeta. No en vano, en declaraciones a FIFA.com, el técnico no dudó ni un instante al recordar la fecha, el 10 de junio de 2012, en la que su equipo derrotó a Nueva Caledonia por 1-0 en la final de la Copa de Naciones de la OFC y logró la clasificación para la Copa FIFA Confederaciones Brasil 2013.


Recuerde a los goles del partido final de la Copa de las Naciones da OFC entre Tahití y Nueva Caledonia

  Etaeta cuenta que sus pupilos celebraron la hazaña cantando canciones populares brasileñas. A medida que se acerca el certamen, para el que ya no faltan más que unos meses, la ilusión aumenta en el seno del combinado tahitiano, que no ve la hora de disfrutar in situ del ambiente del país del fútbol y, principalmente, de vivir la experiencia de jugar una competición de esta categoría y de aprovecharla para su evolución.


Jugadores tahitianos (foto) tendrán la chance de pelear contra los mejores jugadores del mundo en la Copa Confederaciones

  A continuación te ofrecemos una entrevista con Eddy Etaeta en la que el seleccionador tahitiano nos cuenta sus planes en un año que promete ser inolvidable para su equipo, que se enfrentará a selecciones de la categoría de España y Uruguay.


Eddy Etaeta (foto) fue el entrenador responsable por la hazaña tahitiana

  ¿Podría decirnos qué fue lo primero que se le pasó por la cabeza cuando ganó la Copa de Naciones de la OFC?
  El 10 de junio de 2012, el día de la final de la Copa de Naciones de la OFC, hicimos realidad un gran sueño: clasificarnos para la próxima Copa Confederaciones, que se jugará en Brasil. Sabernos ganadores cuando el árbitro señaló el final fue increíble. Explotamos de alegría y cantamos canciones brasileñas famosas. Participar en la Copa Confederaciones es algo formidable e histórico.


España, Uruguay y el campeón africano seran los adversários de los muchachos tahitianos (foto) en la Copa Confederaciones 2013

  ¿Se imaginan cómo será el ambiente en Brasil durante la Copa FIFA Confederaciones? ¿Se hacen a la idea de lo que significa participar en una competición así?
  Para nosotros es algo increíble. Ese ambiente en torno al fútbol y a los partidos... En los estadios y en sus alrededores se respirará un clima excepcional y memorable para nosotros y para los jugadores, que no están acostumbrados a un escenario de este calibre. Sin duda, estar en Brasil es un sueño para nuestros futbolistas. Somos conscientes del privilegio que todo esto supone.


Jonathan Tehau (7, blanco) es una de las esperanzas de Tahití para la realización de una digna campaña en la Copa Confederaciones 2013

  En lo que respecta al futuro del fútbol en su país, ¿hasta qué punto puede suponer un cambio el hecho de que la selección nacional dispute una Copa FIFA Confederaciones?
  Está claro que puede suponer un cambio importante. Ya hemos hablado de eso en nuestra asociación nacional: las cosas se van a poner interesantes después de la Copa Confederaciones. La participación en el certamen nos dará una perspectiva más amplia y contrastada con respecto a nuestros jugadores y a la mejor forma de jugar. En la actualidad no pasamos de ser un equipo aficionado. Solo tenemos un futbolista profesional, que juega en Grecia. En el futuro espero que también otros puedan llegar a ser profesionales. Creo que ascender ese escalón resulta fundamental para que Tahití pueda disputar competiciones de alto nivel, clasificarse para un Mundial y jugar la Copa Confederaciones con un equipo competitivo. Fijémonos en el caso de Nueva Zelanda. Una vez que participó en esas competiciones, sus futbolistas comenzaron a jugar en ligas de otros países. Este será por tanto el panorama con el que nos encontremos después de la Copa Confederaciones.


Alvin Tehau (foto) es uno de los buenos nombres del escuadrón tahitiano

  ¿Será necesario realizar un trabajo especial con sus jugadores desde el punto de vista psicológico para que se desenvuelvan con normalidad frente a futbolistas de la talla de Andrés Iniesta o Luis Suárez?
  Como he dicho, jugar la Copa Confederaciones después de proclamarnos campeones de Oceanía es increíble, pero no podemos asustarnos por jugar ante 80.000 personas, recibir atención mediática y enfrentarnos a estrellas como Xavi, Iniesta o Neymar. Espero que mis jugadores no se pongan demasiado nerviosos. Nuestro cuerpo técnico les ayudará a prepararse para evitarlo y para que no nos veamos superados por el ambiente de los partidos de la próxima Copa Confederaciones.


Jugadores tahitianos celebran el gol de Jonathan Tehau (17, derecha) en el partido contra Islas Salomón por la Copa de las Naciones de OFC

  ¿Ya ha pensado en cómo jugará frente a selecciones como España o Uruguay?
  Cuando llegue el gran momento de enfrentarnos a esas selecciones nos preguntaremos si es mejor atacar o meternos atrás a defender. Debo reconocer que estoy un poco preocupado por la forma en que debemos plantear esos partidos tácticamente. De todas formas, hay que decir que somos un equipo sólido en defensa. Les he comentado a mis jugadores que sería fantástico mantener nuestra portería imbatida durante un tiempo, aunque está claro que marcar algún gol tampoco estaría mal. En cualquier caso, en la Copa Confederaciones habrá equipos muy buenos y debemos ser realistas, pero lo que nos queda es trabajar mucho en el aspecto táctico los próximos seis meses para prepararnos.


El capitán Nicolas Vallar levanta la Copa de las Naciones de OFC

  Pase lo que pase, 2013 promete ser un año histórico para Tahití, ¿no cree?
  No cabe duda de que 2013 será un año magnífico para un pequeño país de 250.000 habitantes como el nuestro, que jugará la Copa Confederaciones en junio y en septiembre albergará la Copa Mundial de Beach Soccer. Se trata de dos grandes certámenes que, en mi opinión, demostrarán que estamos capacitados para organizar acontecimientos de este calibre, lo cual es importante tanto desde el punto de vista económico como en términos sociales y turísticos. La gente de todo el mundo tendrá la oportunidad de conocer nuestro país un poco mejor.

  Imágenes: OFC e FIFA